Tem um livro antigo publicado em 1913, chamado Pollyanna (Eleanor H. Porter), que é um romance que fala sobre a filosofia de vida de uma menina órfã. No livro, o pai de Pollyanna a ensina uma brincadeira que a ajuda a superar suas frustrações, tristezas, e esta brincadeira ele chama de jogo do contente.
O jogo do contente consiste em encontrar alguma coisa boa a partir da coisa ruim que nos deixou tristes. É o famoso “veja o lado positivo da coisa”.
O jogo do contente é um modo de lidar com a tristeza/depressão reativa avaliando a coisa positiva por trás dela, ou melhor, racionalizando a situação. Esse jogo parece bobo, mas às vezes a gente sofre uma decepção tão impactante que fica sem vontade de sorrir, fica triste, e chora, e perde o sono, tem dores de cabeça, perde a fome ou come demais, etc, sendo difícil encontrar uma coisa boa que possa vir dessa coisa ruim... e pode levar meses para ficar bem de verdade, para reorganizar a energia emocional, sedimentar a transformação da emoção em razão, mas ao conseguir, obtém além do retorno de sua alegria, crescimento.
Por outro lado, um amigo me disse que “às vezes o sorriso é a máscara do sofrimento”. Sim, nem todas as pessoas possuem proteção emocional, então joguem o jogo do contente, mas não esqueçam de afastar aquilo que te causa a tristeza, pois se apenas ocultarmos o problema ele pode resultar em outro pior (Ex: TOC, Depressão maior...)
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