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18 de dez. de 2010

Pulseiras Coloridas...

...ou Pulseiras do Sexo?

Como as pessoas conseguem ser maliciosas! Transformam um adorno colorido, simples e inofensivo,  num objeto de conotação sexual tão horrível, que chegou ao ponto de pessoas se sentirem livres para cometerem transgressões tão abomináveis  que foram capazes de chamar a atenção do governo para o objeto.

Nessas minhas andanças pelo mundo virtual encontrei um pouquinho da história da pulseira.

A pulseirinha colorida tem origem na mesopotâmia, lá as meretrizes se utilizavam delas para identificar em quais “habilidades” elas eram peritas. Quando a civilização mesopotâmica caiu, as pulseiras ficaram esquecidas por um bom tempo, até ressurgirem em 1900 nas décadas de 20 e 30 na Alemanha. Nessa época elas voltaram em material plástico e com conotação sexual e foi aí que surgiu o jogo da pulseirinha (Snap game).

Na época em que Hitler estava no poder, as prostitutas alemãs que atendiam militares nazistas utilizavam a técnica das pulseirinhas, mas essas mesmas prostitutas eram obrigadas também a usarem uma tatuagem que mostrava que eram prostitutas restritas do exército nazista. O nazismo caiu, e novamente as pulseirinhas foram esquecidas.

Na década de 80, as pulseirinhas voltaram como pulseiras da amizade (paz e amor). Agora, por volta de 2010, voltaram com o mesmo significado inicial da mesopotâmia.

A brincadeira das pulseiras consiste em romper a pulseirinha do dono, desta forma este se torna obrigado a realizar o ato ao qual se refere a cor da pulseira arrebentada. Antigamente os escravos e as prostitutas eram acorrentados pelos pulsos, por isso a conotação de submissão quanto à brincadeira das pulseiras.

Devido a conotação sexual dada às pulseirinhas, tem gente que acha que rompendo a pulseira, a o dono tem obrigação de fazer o que é atribuído à cor rompida, entretanto, os usuários são pessoas comuns (não prostitutas), muitas vezes crianças e adolescentes que não tem qualquer interesse em realizar atos libidinosos e as usam apenas por acharem bonitinhas. Cabe aos adultos sensatos lembrar essas pessoas que obrigar, coibir, induzir a pessoa a realizar tais atos contra a sua vontade consiste em CRIME sexual passível de punição pelo código PENAL.

Utilizar como argumento que a pessoa estava usando a pulseira colorida para justificar um estupro ou qualquer outro ato de violência, não tem base concreta uma vez que a vítima não queria. Proibir a venda das pulseiras também não resolve o problema, pois este se encontra na cabeça das pessoas.





Legenda:

Amarela: dar um abraço
Laranja:  dar uma mordidinha (só não se sabe onde)
Roxa: beijo de língua
Rosa: mostrar o seio
Vermelha: fazer um lap dance (dança sensual, com direito a strip)
Azul: fazer sexo oral em quem arrebentar a pulseira
Verde: dar chupões no pescoço
Preta: fazer sexo com quem arrebentar a pulseira
Dourada: fazer todos os itens citados anteriormente

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